6 Atitudes para combater o machismo no mercado de trabalho

ARTIGOS

Por Lívia Gonzalez

Se o mercado de trabalho, nas mais diversas áreas, é machista por natureza, imagine um mercado em que 80% dos profissionais são homens. Sim! Essa é a realidade do mercado de TI. Além disso, estudos comprovam que homens ganham em média 27% a mais do que as mulheres, apenas 23% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres e apenas 14% dos CEOs são mulheres.

Iniciativas vindas de empresas para alterar este cenário são mais conhecidas e disseminadas por aí. Mas, o que nós mulheres, podemos fazer para combater o machismo em nosso local de trabalho?

A seguir 6 dicas para combater o machismo.

1. Tenha confiança e se empodere – sem crise de impostora:

Valorize as suas competências e experiências adquiridas ao longo de sua carreira até o momento. Elas, com certeza, serão bem aproveitadas, independente do caminho que você seguir. Além disso, estudos afirmam que homens se sentem aptos a se candidatarem para uma vaga preenchendo apenas 60% dos requisitos, enquanto as mulheres ficam inseguras mesmo estando completamente aptas para a função.

2. Tenha conhecimento de suas habilidades:

As habilidades que você possui, principalmente as conhecidas como soft skills – empatia, capacidade de se relacionar com os outros, capacidade de se fazer entender, inteligência emocional, resiliência, entre outros – mais presentes nas mulheres, serão valorizadas, cada vez mais, em detrimento das hard skills – graduação, cursos técnicos, conhecimento de outros idiomas, entre outros.

3. Conscientize os colaboradores/colegas sobre o assunto:

Sempre que possível promova bate papos informais sobre o tema. É importante conscientizar todos para que o clima do ambiente e de seus relacionamentos profissionais sejam saudáveis.

4. Procure ajuda de seus amigos homens:

Não conseguiremos mudar esse cenário sozinhas, principalmente porque eles ainda são a maioria no mercado de trabalho.

Muitas vezes os homens repetem as mesmas atitudes muito mais por uma questão cultural do que por valores próprios. Se aproxime daqueles que te escutam e que serão capazes de ser uma voz diferente em ambientes masculinos.

5. Tenha suporte:

Não se mantem este tipo de atitude assertiva sem uma equipe ou um líder nos apoiando e nos empoderando. Una forças com quem também está disposto a mudar o cenário. E, sempre que possível, se cerque de pessoas com os mesmos valores que você; mesmo que você não trabalhe diretamente com elas.

6. Acabe com esse ciclo vicioso e cultural:

Não perpetue o machismo falando mal de suas colegas ou não apoiando as minas.

Não perca as esperanças. Há muitas razões para desistirmos. Mas há, ainda mais razões, para continuarmos. Em um passado nem tão distante, as mulheres não tinham nenhuma perspectiva sobre carreira e sobre se realizar profissionalmente. Não tinham, inclusive, convicção que o cenário fosse mudar e que teriam a chance de se destacarem em alguma área. Essa confiança que temos agora não é algo que as mulheres tinham a chance de experimentar com frequência. Não vamos desperdiçá-la. Tenhamos confiança e coragem para mudar este cenário por nós e pelas mulheres que virão.  

Somos capazes de mudar o mundo e transformar o futuro. Cada ação importa, por menor que seja. Por isso, que tal começarmos em nosso ‘microcosmo’? 

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